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Produtividade Precisa-se!

ASM - 06 JUNHO 07 - POVOA DE VARZIM - FABRICA DE VESTUARIO DAMEL - TEXTIL - TEXTEIS -07/06/11-

Os dados publicados pela OCDE indicam que Portugal apresenta, um dos níveis mais baixos de produtividade da zona euro. Em média, os trabalhadores nacionais produzem 21€\h, menos de metade do valor dos seus colegas Belgas (56€/h), Franceses (53,1€\h), Holandeses (54€\h), Alemães (51,3€\h) e inclusivamente Gregos (22€\h). Para compensar esta debilidade e assegurar a sua competitividade, as empresas são “obrigadas” a pagar salários substancialmente mais baixos do que e de alargar a duração média do horário de trabalho. Esta situação revela as principais lacunas da economia portuguesa, traduzindo-se num tecido empresarial excessivamente fragmentado, pequeno e incapaz de investir em moderna maquinaria, IeD e recursos humanos de qualidade e assim retirar benefícios de rendimentos crescentes e de economias de escala. Apesar dos progressos notáveis alcançados ao longo dos últimos anos, continuamos a evidenciar dificuldade tremendas em penetrar nos segmentos de produção com maior valor acrescentado, nomeadamente o Design, a concepção, Marketing e o valor da Marca. Igualmente indispensável será a captação de investimento estrangeiro em sectores ligados às novas tecnologias, ao sector automóvel, aeronáutica e digital, na quais possuímos vantagens competitivas, ao nível do capital humano, do Know How e das infra-estruturas. Além disso, os nossos gestores e pequenos empresários necessitam de melhorar a sua formação em áreas como a gestão e as finanças. Nestes aspectos, os fundos comunitários, na ausência de margem orçamental para aumentar a despesa pública, são fundamentais para a longo prazo alterar o modelo da economia nacional e inverter a tendência de empobrecimento, baixos salários e pouco valor acrescentado.

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