A Concelhia de Viseu do Partido Social Democrata vai a votos nas próximas semanas. Segundo a imprensa regional (cada vez pior diga-se de passagem), o actual líder não se recandidata. Até aqui nada de novo, excepto o facto do actual dirigente, dois anos após a sua eleição, continuar a ser um total desconhecido. Três em cada dois militantes do Partido não reconhecem o seu líder, pergunte-se a quem perguntar (leu bem mas pode voltar a ler). Para o próximo acto eleitoral Joaquim Seixas, vice-presidente do executivo liderado por Jorge Sobrado, deverá avançar para a Comissão Política Concelhia. Esta candidatura é vista como positiva de modo a “liquidar” (expressão da imprensa) qualquer ideia de regresso de Fernando Ruas.
Isto levanta uma dúvida, se Almeida Henriques afirma que, o executivo liderado por Jorge Sobrado, em dois anos, fez mais do que Fernando Ruas, qual a necessidade de “liquidar” o último? Julgo que os viseenses estão perante um caso de megalomania motivo de estudo politico apurado. O cómico da situação vem já a seguir. Imagine então que Pedro Osório, ex-jota, senhor de um percurso académico fraco demais até para almejar à mediocridade, candidato derrotado à FAV (até os tunos o mandaram à fava), sem grandes méritos profissionais para ser simpático, decide avançar para líder da concelhia. Imagine ainda que o Dr. Osório ganha. Nesse caso o PSD Viseu ficará entre Pedro Alves e Pedro Osório ou seja entre Mr Hyde e Homer Simpson…(um compasso de espera para o Dr. Alves chegar lá). Se tal acontecer, na minha modesta opinião, os sociais-democratas de Viseu devem tapar a cara de vergonha e recordar Tiririca: ” pior não fica”.