A União Europeia pretende proibir a utilização do glifosato nas explorações agrícola da Europa devido essencialmente aos seus potenciais efeitos cancerígenos. A resistência à extinção do referido herbicida, não reside apenas nos dois grandes lobbies do mercado, nomeadamente a Monsanto e a Bayern, mas também nos grandes produtores. A aplicação do glifosato permitiu um “boom” considerável nos níveis de produtividade agrícolas e a sua possível extinção acarretaria quebras de produção entre os 30% e os 60%, constituindo perdas no valor a rondar os mil milhões de euros. Neste sentido, duvido muito que existam condições para que as intenções da União Europeia sejam colocadas em prática, sobretudo se atendermos, aos grandes diferenciais de produtividade e de preço existentes entre os produtores europeus, e os seus homólogos americanos e asiáticos, que seriam ainda agravados pela extinção do herbicida. Assim sendo, a generalidade dos governos acabará por restringir a sua utilização em áreas urbanas e proibir a incorporação de determinados componentes nocivos para a saúde humana. No entanto, medidas mais abrangentes não serão aplicáveis no curto e médio prazo.
Proibição do Herbicida Glifosato
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