Portugal vive tempos de uma hipocrisia sem fim.
Acompanhada por uma cobardia em doses industriais e que atinge os mais diversos sectores da sociedade portuguesa.
Todos nos lembramos, mesmo os hipócritas e os cobardes, do alarido nacional que foi feito quando Pedro Passos Coelho proferiu as afirmações acima reproduzidas num contexto próprio e que só não percebeu quem é burro ou estava de má fé.
PS, PCP, BE, Fenprof, comentadores e analistas, cronistas e paineleiros, foi um fartar vilanagem nas criticas e insultos ao então primeiro-ministro por ter proferido essas declarações.
Que em si nada continham de errado a não ser para quem não tinha a capacidade de as perceber ou deliberadamente as deturpou.
Agora em visita a França o actual primeiro ministro fez as declarações que acima se reproduzem e que em nada diferem daquilo que Passos Coelho tinha dito.
Nada!
E onde está o alarido?
Onde estão os indignados do PS, as esganiçadas do Bloco, os “moralistas” do PCP?
Onde está a Fenprof e o parasita sindical que a dirige?
Onde estão comentadores, analistas, cronistas e paineleiros?
Onde?
Refugiados na hipocrisia cínica e na cobardia estratégica?
Não sei nem me interessa.
Porque não quero mesmo saber de gente que não presta nem de partidos sem moral , sem ética, sem qualquer sentido de Estado.
“Isto” ainda não bateu no fundo mas já falta pouco…
P.S. Recordo apenas que PPC fez essas declarações quando o governo e o país lutavam duramente para tirar o país da bancarrota em que o governo do PS o deixara enquanto António Costa o fez em pleno governo da geringonça que prometera aos portugueses o paraíso na Terra…