Em 2014: O ex-Primeiro-Ministro, e atual líder do PSD, a explicar aos Trabalhadores Sociais Democratas o que é a concertação, por que razão ela é muito importante para o país e até para a sua imagem externa, por que razão não podem existir divergências insanáveis e a GARANTIR que o PSD estará sempre ABERTO À CONCERTAÇÃO E PARA O DIÁLOGO. Foi no Congresso de 2014 dos TSD.
Veja o vídeo. São 1:59 minutos de pura demagogia política.
Hoje (15 de Janeiro de 2017): Pedro Roque, secretário-geral dos TSD, no Público: “Empenhámo-nos para que existisse o acordo“, lembrando que muitas das reuniões de concertação social foram conduzidas pela Presidente da UGT Portugal (Lucinda Dâmaso) que é também membro da direção dos TSD. Consequentemente, quando se chegou a acordo “eu próprio telefonei ao secretário-geral da UGT para o congratular“.
Então como vai votar no parlamento?, perguntou o Público.
– “Irei respeitar a disciplina de voto (votar contra), apresentando uma declaração de voto”.
Portanto, os TSD, que representam trabalhadores, empenham-se para que determinado acordo seja obtido, permitindo o aumento do Salário Mínimo Nacional, congratulam a central sindical que integram pelo sucesso obtido, mas depois votam contra esse acordo na Assembleia da República porque o líder do partido que representam MANDOU.
E ainda alguém se admira com a abstenção crescente nas eleições e o voto nos fenómenos populistas?
Deviam ter vergonha.