No início do mês de Junho do ano passado, ao fim de 12 anos de uma relação que parecia feliz, a cantora colombiana Shakira e o futebolista internacional espanhol, Gérard Piqué, anunciaram a separação.
Especula-se muito sobre os motivos que levaram à separação do casal. A maioria das notícias falam de uma traição de Piqué com uma jovem espanhola que é actualmente a namorada do ex-futebolista do Barcelona.
Não me vou pronunciar sobre este assunto porque é um problema exclusivamente do casal, mas falarei do papel principal que está reservado na vida para todos os que têm filhos, a função de mãe e pai.
Na altura da separação, através de um comunicado, tornado público pela agência da cantora o casal dizia “lamentar que nos estamos a separar. Pelo bem-estar de nossos filhos, que são nossa maior prioridade, pedimos respeito à privacidade. Gratos pela compreensão”. Foi este o curto texto assinado por Shakira e Piqué.
Parecia que a prioridade do casal era proteger os seus dois filhos, Milan de 9 anos e Sasha de 7 anos de idade. E muito bem.
Infelizmente os meses que se seguiram trouxeram a público que o divórcio não estava a ser fácil, nomeadamente no que dizia respeito à guarda dos filhos.
Shakira e Piqué são duas figuras publicas reconhecidas no mundo, ídolos de muitos jovens espalhados pelo planeta. Até por esta razão tinham o dever de que a sua separação fosse exemplar a todos os níveis.
A prioridade principal de ambos deveria passar pela proteçcão e o bem-estar dos seus filhos, porém infelizmente, com os acontecimentos que vieram a público nas últimas duas semanas, parece assim não ser.
Mas pior, segundo as últimas notícias, parece que as coisas não ficarão por aqui.
Mais uma vez são os filhos menores indefesos, que em nada concorreram para o divórcio, que vão pagar a factura mais alta.
É triste. Muito triste.
Paulo Vieira da Silva
Gestor de Empresas / Licenciado em Ciências Sociais – área de Sociologia
(Por decisão pessoal, o autor do texto não escreve segundo o novo Acordo Ortográfico)