A liberdade.
Esta é e vai continuar a ser a questão central de discussão civilizacional da europa e do mundo. Os sucessivos atentados perpetrados por loucos radicais são a maior das ameaças à liberdade do velho continente e do resto do mundo livre.
Todavia, foi o ocidente que criou um conflito no médio oriente e abriu esta caixa de Pandora. Foi o ocidente que se uniu numa guerra criada no Iraque por motivos ainda hoje duvidosos.
Por isso, a associação de questões religiosas com preocupações geopolíticas é indispensável para perceber a dimensão do problema que se criou. O respeito pela diferença tem obviamente que estar na base de tudo. Por essa razão, não tenho qualquer dúvida que a linguagem do ódio e da guerra nunca deveriam ter feito parte desta história. Sobretudo quando se provocam guerras absurdas, à custa de opiniões públicas desinformadas e ignorantes, as quais acabam por alimentar feudos capitalistas que vivem do ouro negro entre outras pestes negras da economia mundial.
Aqui chegados, resta-nos (como civilização livre que somos) reposicionar os valores na base do respeito recíproco e bilateral: nós não temos que desrespeitar as formas e modelos de vida de outras zonas do planeta, da mesma forma que temos que exigir que na europa se cumpram as nossas tradições e regras.
E julgo que não será preciso regressar as primórdios bárbaros da europa.
Uma Santa Páscoa para todos os nossos leitores e autores.