Com o segundo mandato de Barack Obama prestes a terminar, o balanço do seu período de governo é bastante positivo. Apostando num mega plano de estímulo orçamental, apoiado por uma política monetária flexível e altamente eficiente, o desemprego está abaixo dos 5%, mesmo nas faixas da população mais jovens. O crescimento da economia, acima dos 2% provocou um aumento de 5,2% no rendimento das famílias, ou seja, mais de 2500 euros/ano, apenas em 2015. Ao contrário de anos anteriores, as maiores subidas salariais concentraram-se nas classes mais pobres sofrendo uma majoração de mais de 6%, e deste modo englobando cerca de 1/5 da população. Os indivíduos com baixas qualificações e níveis de escolaridade beneficiaram de um crescimento dos salários de mais de 12.5%. Como resultado, a percentagem da população abaixo do limiar de pobreza passou de 14,8% para 13,5%, a maior queda desde 1999, iniciando um longo caminho no sentido da suavização das desigualdades sociais. Por outro lado, o Obamacare, o grande cavalo de batalha de Obama, assegurou serviços de saúde a mais de 91% da população, o valor mais elevado de sempre. Ao contrário da União Europeia, Obama estabeleceu como prioridade reanimar a economia e melhorar a qualidade de vida da população, através da promoção do emprego, de um política orçamental expansionista e do apoio da reserva federal. Os dirigentes europeus deveriam tirar as devidas ilações do exemplo americano, que inspirados nos princípios da fundação da Comunidade Europeia empreenderam uma das maiores e mais bem-sucedidas reformas da história.
Legado de OBAMA
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