Os preços da energia eléctrica para as famílias e para as empresas são cerca de 41% superiores à média da União Europeia (em paridade do poder de compra). Apesar da aposta na energias renováveis ser correcta e positiva para o meio ambiente, devia-se, pelo menos, transferir parte da factura do investimento para as companhias ou limitar o crescimento da capacidade produção em regime especial, de forma a alinhar os preços da energia com o que se pratica na União Europeia. A titulo de exemplo, graças à produção em regime especial, ou seja, renovável os consumidores irão pagar apenas em 2016, um custos extra de 1,2 mil milhões de euros, que à semelhança do que tem ocorrido nos anos anteriores será amortizado na factura de famílias e empresas ao longo dos próximos 5 anos, a taxas de juro claramente acima da média do mercado. Tratam-se de valores injustificados e insustentáveis sobretudo num país de parcos recursos económicos e baixos rendimentos. Para começar, o governo e a ERSE deveriam renegociar as taxas de juro do défice tarifários alinhando-as com as que são actualmente praticadas pelas entidades bancárias. Condição essencial seria a eliminação dos subsídios para produção eólica, uma vez que a tecnologia associada já é suficientemente madura para competir em regime de mercado livre. Com estas pequenas alterações, os consumidores veriam a conta da electricidade descer e, pelo menos ficar mais próxima do valor que os nossos parceiros europeus pagam pela energia.
João António do Poço Ramos, Póvoa de Varzim, contacto: 912621217 Nº 13751679