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Défice estrutural, a quanto obrigas?

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Nas vésperas da aprovação de mais um pacote de austeridade, no valor superior aos 5 mil milhões à Grécia e na iminência do anuncio de mais medidas de austeridade em Portugal para cumprir o défice estrutural e evitar sanções comunitárias, convém lembrar aos principais percursores destas politicas nomeadamente a Alemanha, as seguintes reflexões sobre a crise europeia dos finais dos anos 20 de um dos maiores economistas da história:

“A opção de reduzir a Alemanha à servidão, por uma geração, de degradar a vida de milhões de pessoas e de privar toda uma nação da felicidade é absolutamente abominável e detestável. Seria abominável e detestável, mesmo que nos enriqueça, mesmo que não semeasse a decadência de toda a civilização europeia.” Keynes em As consequências económicas da Paz 1926

 

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