É um modesto licenciado em Direito, de estágio feito e com inscrição suspensa na Ordem não por qualquer malfeitoria, antes por ter vindo parar ao exercício jurídico a uma autarquia e, como se sabe, uma coisa impede a outra. Andou também pelo Ensino e pelo Jornalismo, tendo sido escriba no extinto “O Comércio do Porto”, embora, também aqui, sem que a este cronista se possa apontar culpa no cartório. E para completar o ramalhete falta referir que também já foi assessor de imprensa numa autarquia, adjunto do Presidente da mesma e depois dirigente na área das cousas jurídicas. Cidadão do mundo, para o qual tanto se lhe dá ter cartão de cidadão (ou será da cidadania) como passaporte europeu; contudo, é crescentemente contra a União Europeia por a considerar uma ditadura encapotada! Tendencialmente de esquerda, mas sem usar palas ou considerar que o politicamente correto é dogma; portista daqueles de trazer por casa (significa isto que não é nem sócio, nem alimenta pançudos), apreciador de música, fotógrafo amador, apreciador da beleza das orquídeas e outras coisas que aqui não se devem confessar!
Quintino Ferreira Pinto
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