Faltam cerca de 242 dias para que o actual mandato autárquico seja concluído e às muitas máquinas partidárias e de cidadãos independentes já a mexer, pois que a preparação de um acto eleitoral, como o das autarquias locais, pressupõe a escolha de nomes para os diversos cargos, a saber: Câmara Municipal, Assembleia Municipal, Juntas e Assembleias de Freguesia, e a aprovação desses mesmos nomes, a nível das diversas estruturas partidárias, no caso de listas partidárias e a apresentação das listas aos órgãos nacionais competentes, para aprovação final.
Por tudo isto, o processo autárquico já vai fazendo com que alguns partidos e estruturas nacionais, e as candidaturas independentes, estejam no terreno a trabalhar, mesmo sujeitos também aos constrangimentos desta pandemia.
Existem concelhos onde já há candidatos a realizar trabalho de campo, lembro por exemplo, em Vila do Conde o candidato do PSD já está escolhido e até já tem out doors na cidade e em Matosinhos, há uma manifestação de vontade por parte de Joaquim Jorge (fundador do Clube dos Pensadores) que criou o movimento Matosinhos Independente para concorrer às próximas eleições autárquicas, de Outibro de 2021.
No Distrito do Porto, geograficamente onde se localizam, os dois concelhos atrás referidos, nenhum dos atuais Presidentes está em final de ciclo, alguns deles estão nos seus primeiros mandatos, como é o caso de Vila do Conde, cujo concelho é presidido atualmente por uma senhora, que saiu do anterior executivo socialista e constituiu um movimento independente que saiu vencedor nas eleições de 2017.
Num distrito confinante com o do Porto, o Distrito de Aveiro, temos uma realidade também muito parecida, pois no concelho de Castelo de Paiva e de Espinho, vai haver mudança obrigatória de Presidente da Câmara, pois os atuais em funções atingem o limite de mandatos. Curiosamente, foi nestes concelhos que em 2009, houve mudança de lideranças. Em casos como estes, surgem oportunidades para quem queira ser candidato, pela via partidária ou em movimentos independentes.
As máquinas começam assim a ser ligadas para a curto/médio prazo o processo arranque. É altura pois, dos partidos políticos ou os movimentos de cidadãos escolherem aqueles que consideram com mais capacidade de poderem ter resultados eleitorais positivos, candidatos esses que não poderão ser híbridos, nem ter promiscuidades duvidosas. Têm de ter provas dadas e em que os eleitores se revejam, e que lutem por causas reconhecidas e não se limitem a quererem ser Vereadores, como parece acontecer com alguns.
As eleições de Outubro de 2021 vão ser também as primeiras eleições livres, em Portugal, que vão sofrer os efeitos de uma pandemia. Toda a forma tradicional de se fazer uma campanha vai ser diferente.
Vamos ter esperança num futuro melhor….. a todos os níveis.